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sexta-feira, 19 de abril de 2024  



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Mulheres > Estudos  
   

Quando o filho não quer estudar


Diversos motivos podem levar uma criança a agir assim. Saiba o que fazer diante dessa situação


RIO DE JANEIRO – “Meu filho não está querendo estudar. O que eu faço?” Essa dúvida é muito comum nas mães brasileiras. Como agir numa situação dessas é importante para que o problema seja realmente resolvido.

A psicopedagoga Rita de Cássia do Nascimento Santos explica que o desestímulo pelos estudos pode ser causado por diversos fatores: a criança pode estar querendo chamar a atenção. Um exemplo são os lares em que os pais brigam muito, e a forma que o filho encontra de impedir isso é não estudando. Nesse caso, a criança arruma um problema para que as atenções se voltem para ela e eles esqueçam dos atritos e, de certa forma, isso acaba acontecendo.

Outros motivos que podem levar um aluno a não querer estudar são problemas de saúde, como: auditivo, visão e neurológico. Se não estiver entendendo o que está sendo ensinado, a pessoa tende a rejeitar. “Depois de levar a esses especialistas, se estiver tudo bem, coloque numa explicadora. Não adiantando, procure um psicopedagogo porque assim outros os fatores serão analisados”, diz.

Rita de Cássia aconselha nunca rotular a criança com frases, como: “Ela é assim mesmo”; “É igual ao pai”; “Tem dificuldade, tadinha”; “É superativa e por isso não tem concentração”...

Segundo a profissional, isso é péssimo para o desenvolvimento de uma criança porque ela assimila essas coisas e leva pra si um sentimento de inferioridade, além de não desejar se superar. “O que os pais devem dizer à criança é que ela está passando por uma dificuldade e que deseja ajudá-la, ou então que irão procurar alguém que a ajude”, aconselha.

Para Rita de Cássia, se o filho realmente não quer estudar e não vê isso como problema, o ideal é o diálogo. “Pergunte a ele qual será a sua profissão no futuro. Abra o jogo! Mostre os mendigos nas ruas e diga que eles não estudaram; depois leve ao fórum, por exemplo, e mostre que as pessoas que trabalham ali estudaram. Coloque um objetivo para ele seguir. Os pais muitas vezes subestimam a inteligência dos filhos, mas eles geralmente entendem”, afirma.

Segundo a psicopedagoga, o grande problema, atualmente, na educação brasileira é a ausência dos pais e isso não é causado apenas por causa do trabalho. “Às vezes, a mãe está dentro de casa o dia inteiro, mas não mantém uma conversa com o filho. Ela realiza seus afazeres de casa e a criança fica assistindo à TV. Mas o contrário é possível e acontece. A mãe trabalha fora e quando chega em casa procura saber como foi o dia de seu filho, mantendo um diálogo saudável”, revela.

Educação

Rita de Cássia ressalta que o problema do desinteresse do aluno também pode estar no próprio ensino, pois muitos professores não são práticos e fazem as crianças decorarem coisas desnecessárias para a sua vida como datas, nomes e números sem importância.
“Se a professora quer explicar sobre fração, por que não pode levar uma pizza para a escola e mostrar na prática como funciona? Isso estimula o aprendizado”, diz.

“Outra coisa que infelizmente ocorre no País, é a aprovação imediata do aluno até a 4ª série. Conheço vários estudantes nesta série que não sabem ler direito e não entendem o pouco que lêem”, lamenta.

Mídia

De acordo com a psicopedagoga, a mídia prejudica o estímulo ao estudo, pois a criança vê jogadores de futebol, cantores, dançarinos que muitas vezes têm pouca instrução e ganham muito dinheiro.

“O contra-argumento deve ser: se o jogador tiver um problema sério na perna e não puder jogar mais, o que ele vai fazer da vida? Dizer que eles são exceções. Dá bons exemplos, como o Sócrates, que era um ótimo jogador, mas nunca deixou de estudar, e se tornou médico. Hoje, ele deixou o futebol por causa da idade e exerce a medicina”, explica.

Rita de Cássia aconselha também que os pais dêem bons exemplos lendo jornais, livros e revistas, porque as crianças tendem a copiar as boas atitudes.

Fonte: Arca Universal

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